Uganda!!!
Quando penso neste nome próprio, vem à mente, Campala, a capital do país –, Suaíli - uma língua amplamente falada no continente berço, de raiz puramente africana, o colonialismo britânico e sobretudo o épico cenário da sétima arte, produzida em 2006, no Uganda, em que retrata a vida de um dos ditadores mais violentos de sempre da história da humanidade, de nome Idi Amin Dada.
E nada é mais do que o Filme The Last King of Scotland, de tradução linguística para o português “O Último Rei da Escócia”. Sem suspeita, indubitavelmente, recomendo vivamente para todas as gerações com especial enfoque para as gerações Y e pós Millennials.
Recorro à memória e relembro de um filme de drama e ficção histórica, onde tem como elenco principal, o célebre ator norte americano Forrester Whitaker, interpretando o papel do tal ditador, que segundo rezam as narrativas, era um dos autocratas mais excêntrico e violento da história da raça humana.
A Sinopse retrata a vida de um tal médico recém-formado – James MacAvoy, interpretando o papel de Dr. Nicholas Garrigan – que resolve deliberadamente escolher um país à sua sorte para se aventurar. A bem ou a mal, o tal país escolhido foi Uganda!
Sem dilações, Garrigan mal chega ao país e acaba por esbarrar no meio de uma estrada com o omnipotente Amin Dada, que fora também antigo pugilista, cozinheiro e militar no exército britânico.
Graças a um socorro prestado por ele nessa estrada ao então Presidente, se inicia uma relação de amizade entre os dois que culmina em um relacionamento de proximidade e de assessoria médica.
Obstinadamente, Nicholas aceita a tal proposta feita por Idi. Para além da assessoria e da amizade, o jovem licenciado em Medicina, participava de reuniões, representando o Presidente em algumas oportunidades. Mas fora sol de pouca dura!!!
Visto, ao longo da sua estada em Uganda que Amin não era quem parecia ser e com a agravante de pôr em risco a sua vida, por também ter uma relação com uma das mulheres do ditador, conseguiu sair com sorte do país, com a ajuda de alguns amigos, num voo com destino à Inglaterra.
Mural da história! Nunca traia a confiança de um ditador e pior… nunca cobice ou chegue a vias de fato com a mulher de um tirano!
Mas estamos nós aqui, com certeza por outros motivos!!!!
E abram alas para os verdadeiros Reis da Escócia!!!!
Memoráveis!!!
Falo eu dos Tubarões Azuis. A seleção nacional de basquete. Os nossos rex, regis!
Apesar da resistência ugandesa, inspirados em Arthur Kaluma, Ishmail Wainright e Robinson Opong, não conseguiram ultrapassar a firme e sólida seleção nacional que porventura, ontem apresentou em todos os períodos com bastante equilíbrio e qualidade.
Um jogo épico que ficará marcado para sempre, de forma inolvidável para o curriculum da seleção nacional e para sempre na memória dos cabo-verdianos.
Mesmo com os tais triplos no final do jogo protagonizado sobretudo pelo tridente ugandês, bem liderado pelo selecionador greco-estadunidense George Ganalonopoulos, não conseguiram transpor a forte equipa comandada por Emanuel Trovoada e guiada em campo por Edy e Jeff Xavier, e em particular Joel Almeida que encaminharam a seleção nacional à vitória pelo resultado de 79-71!
E já estamos no top 4 das melhores seleções africanas!! Estamos nas meias-finais! Bestiais!!
Uma nota de estima para Ivan Almeida que mesmo lesionado, resolveu representar a seleção nacional e que com grande esforço apresentou-se às ordens de Trovoada, surgindo em ocasiões oportunas para resolver o jogo. Pelo esforço, muito obrigado Ivan!!!
Agora que venha a Tunísia. Que venha a campeã africana. Que venha Mejri. Que venha a grande superpotência magrebina. Estamos à espera, porque onde sempre existe a união existe vitória!!
Undi Tem Union Tem Vitória!!!
Rumo à final
Por: Jota